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Aécio líder da oposição |
(Tema: Aécio Neves , Líder da oposição,
PSDB, Forças Sindicais)
Em reunião há uma semana, Ramalho acertou a filiação de
cerca de 57 presidentes de sindicatos da Nova Central ao PSDB. O movimento será
coordenado pelo presidente da Federação dos Funcionários Públicos Municipais do
Estado de São Paulo (Fupesp), Damázio Sena, um dos diretores da NCST em São
Paulo e que está filiado ao partido desde o fim do ano passado.
Damásio Sena, que é presidente do Conselho Fiscal da
Confederação Nacional de Servidores Públicos (CSPB), também filiada à Nova
Central, articulará para atrair sindicalistas para o PSDB em todo o país - a
expectativa é filiar quase 400 dirigentes que representam o setor
público.
Sena diz que ingressou no PSDB, um partido que
historicamente não apoia o movimento sindical, por causa da mudança de postura
da legenda. "Se um partido como o PSDB está se esforçando para atrair os
trabalhadores, temos que aproveitar essa vontade deles para demarcar o nosso
espaço", argumentou.
Essa "mudança de postura" também atraiu muitos
representantes da Força Sindical e UGT, segundo Ramalho, que é vice-presidente
da Força. Da UGT, que tem representantes no PPS e no PSD, como presidente da
central, Ricardo Patah, saíram os presidentes do núcleo sindical do PSDB de
Pernambuco e Tocantins.
O PDT perdeu espaço na Força Sindical de vários Estados
com a investida do PSDB. No Piauí, Sergipe e Minas Gerais - apoiado pelo senador
líder da oposição e pré-candidato
à Presidência, Aécio Neves (PSDB)
-, a mudança atingiu praticamente toda a central. Em Goiás, administrado pelo
tucano Marconi Perillo, 75% dos pedetistas da Força foram para o
PSDB.
As trocas ocorreram com consentimento do presidente
nacional da Força, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT). Em conflito
com o governo federal e sem conseguir indicar o novo ministro do Trabalho,
Paulinho tem se aproximado dos tucanos.
Não deve desistir de ser pré-candidato à Prefeitura de São
Paulo, mas tende a ficar do lado do ex-governador José Serra (PSDB) em um
eventual segundo turno da eleição, e já garantiu apoio à reeleição do governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a nomeação de um representante da
Força Sindical e do PDT para a Secretaria Estadual de Emprego e Relações de
Trabalho.
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